ESCOLA ESTADUAL OMAR DONATO BASSANI
ESTUDOS INTENSIVOS
PROFESSORA BRANCA CASSAGNI
ATIVIDADES DA SEMANA DE : 28/09 A 08/10/2020
NONO ANO A,B,C
HISTÓRIA
TEMPO DE ESTUDO 8 AULAS
ORIENTAÇÕES
LER ATENTENTAMENTE OS TEXTOS
COPIAR E RESPONDER AS QUESTÕES
AS ATIVIDADES DEVEM SER ENVIADAS PELO GRUPO OU PARTICULAR. AS QUESTÕES DEVEM SER FEITAS NO CADERNO DE HISTÓRIA
NÃO É NECESSÁRIO COPIAR OS TEXTOS, APENAS AS ATIVIDADES.
OBJETOS DE ESTUDO
ANARQUISMO E PROTAGONISMO FEMININO
HABILIDADES
EF09HI08 – IDENTIFICAR AS TRANSFORMAÇÕES OCORRIDAS NO DEBATE SOBRE AS QUESTÕES DA DIVERSIDADE NO BRASIL DURENTE O SÉCULO XX E COMPREENDER O SIGNIFICADO DAS MUDANÇAS DE ABORDAGEM EM RELAÇÃO AO TEMA.
Anarcofeminismo no Brasil
No Brasil, principalmente em São Paulo na Primeira República (1888-1930), as mulheres lutavam pela emancipação feminina, que não existe sem a emancipação da humanidade. Elas criticam o casamento monogâmico, discutindo também as relações hierárquicas existentes também no movimento anarquista, principalmente no que se refere às hierarquias com relação aos sexos, apontando e criticando o machismo nos meios operários. São mulheres como Maria Lacerda de Moura, Isabel Cerruti, Isa Ruti,Tecla Fabri, Teresa Carl, Maria Lopes, além de muitas outras que a História, como disciplina machista e sexista, tentou apagar.
Jornais anarquistas “A Terra Livre”, “A Plebe” e “Revolução Social” e da revista “Renascença” (fontes utilizadas neste trabalho) – inúmeras questões, o que demonstra também, como as vertentes do anarquismo se entrecruzam (no caso é nítida a articulação entre anarcofeminismo, anarco-sindicalismo, anarco-pacifismo e arte, educação e anarquismo) e quão rico foi o movimento anarquista em São Paulo no referido período.
Jornais como “O Amigo do Povo” (também anarquista) trazem artigos de outras libertárias, como é o caso das operárias Matilde Magrassi, Maria de Oliveira, Tibi, Josefina Stefani Bertachi, Maria A. Soares, entre outras. Na maioria desses artigos a instrução é colocada como importante arma para a libertação da mulher, o que não difere das libertárias já apresentadas. Matilde Magrassi, por exemplo, colocava que a luta das mulheres operárias não deveria ficar restrita às fábricas, à reivindicação de melhores condições de trabalho e melhores salários.
Há forte presença de muitas mulheres libertárias nas mais diversas práticas sociais e culturais desenvolvidas em São Paulo. Paula Soares, por exemplo, transformou sua casa, no Brás, desde 1914 até mais ou menos 1924, em ponto de encontro de anarquistas, redação de jornais, sala de alfabetização e estudos do anarquismo. Lá funcionou a sede de organizações de trabalhadores - UGT - e femininas - Centro Feminino de Educação. No teatro operário em São Paulo também houve muitas presenças femininas, entre as quais destacamos: Maria Antonia Soares, Maria Angelina Soares, Olga Biasi, Maria Garcia, Carolina Boni, Helena Santini, Lúcia Santini.
anarquismo
substantivo masculino
1.
FILOSOFIA•HISTÓRIA
teoria social e movimento político, presente na história ocidental do sXIX e da primeira metade do sXX, que sustenta a ideia de que a sociedade existe de forma independente e antagônica ao poder exercido pelo Estado, sendo este considerado dispensável e até mesmo nocivo ao estabelecimento de uma autêntica comunidade humana.
ATIVIDADES
1 – QUAL SUA OPINIÃO SOBRE O MOVIMENTO FEMINISTA NO BRASIL?
2 – NA SUA OPINIÃO ATUALMENTE AS MULHERES TÊM MAIS ESPAÇO NA SOCIEDADE.?
3 – COMO AS MULHERES DEVERIAM SER TRATADAS?
Nenhum comentário:
Postar um comentário